Meu corpo e eu: uma experiência sincera de quem tenta fazer as pazes com o exercício físico
- Gabriela Corrêa Leal
- 4 de abr. de 2023
- 2 min de leitura
Não tem um bendito ser que não recomende exercícios. Todos os médicos que eu já fui (e eu já rodei quase todas as especialidades da medicina) me falam "Gabriela, você precisa se exercitar".
Enxaqueca? Ansiedade? Depressão? Fibromialgia? Se resolve tudo com uma caminhadinha, menos a morte. Você precisa se mexer pra que seu corpo lembre que você está vivo.
Eu sempre oscilei entre o sedentarismo e prática de exercícios, parando e voltando, num ciclo eterno. A pandemia destruiu o meu avanço de quando eu fazia mil e uma atividades (saudades do meu queridinho Pilates 2x na semana).
Já tentei dança, hidroginástica, RPG, jump, funcional, além da clássica e minha atual forma de me exercitar: a musculação.
Não é a prática dos meus sonhos, mas é a mais acessível na minha cidade. Eu aprendi algumas coisas que funcionaram comigo pra adesão ao novo hábito ser mais fácil, e queria compartilhar com vocês, meros mortais que também não nasceram pro mundo fitness:
1. Viva pelo momento em si se você não consegue esperar pelos benefícios a longo prazo. É gostoso esquecer que o mundo existe e ver os seus pensamentos ruins serem deixados em segundo plano em virtude da dor que você sente do esforço físico
2. Playlists boas e fones eficientes que cancelam ruídos ajudam bastante a ter o ânimo necessário pra alguns minutos intermináveis de esteira. Comigo funciona kpop, e com você?
3. Vi uma estratégia de recompensa interessante: depois de um mês frequentado, você pode se recompensar com um presente.
4. Existe o horário ideal e o horário real. Por meses estabeleci que o horário perfeito pra ir na academia era de manhã (entre 7 e 9) para começar o dia bem,
mas eu desligava todos os despertadores possíveis. O horário possível para mim atualmente tem sido à tarde (entre as 4 e 6).
5. Usei uma técnica da TCC (terapia cognitivo-comportamental): cartão de enfrentamento. Botei na parede do meu quarto uma placa bem bonitinha (e passivo-agressiva, diga-se de passagem) contendo os motivos
que eu devo me esforçar e criar o hábito do exercício. É impossível ignorar.
Comments